O ser humano vive em
um ambiente mutável, volátil e concorrente, conforme é percebido entre pessoas
e sociedades, gerando-se um sentimento em que necessidades precisam ser
satisfeitas na busca da felicidade ou do sentido de vida.
É notável que em um
pequeno retrato do cenário das relações humanas, o ser humano transformou e
transforma sua realidade e isto atua ao longo dos anos conjuntamente com as conquistas
humanas em termos sociais, econômicos, políticos, tecnológicos e pessoais.
Frisa-se, na
volatilidade das necessidades humanas, qual o sentido de suas próprias
sociedades, como conjunto humano organizado, qual estão dando para seu momento
histórico, ou seja, a relação de quais valores humanos e sociais, de uns com
outros, de quais direitos inerentes se voltam as suas conquistas tecnológicas,
a seus valores econômicos e quais garantias de distribuição, em si, sua cultura
geral.
Olhando-se pelo lado
mais pessoal, íntimo e humano, intrínseco às relações de estima, de respeito,
de troca entre as pessoas, encontra-se lacunas e dúvidas sobre o qual caminho
ou corrida deve ser perseguido para satisfação de necessidades e para alcance
de uma tal dita felicidade.
Objetivando não ser
pejorativo ou conotativo quanto ao que seja o alcance de uma tal felicidade, a
velocidade do mundo dito moderno, da tecnologia, da evolução produtiva, das
mudanças bruscas e constantes, pessoas se perdem nesse universo de variedades,
de desejos de compras, do ter em si no sentido egoístico de acúmulo de bens,
sem ao mesmo saber ou entender a utilidade de tais aquisições e dos reais
motivos de uma vivência em constante mutação.
Pergunta-se,
portanto, se a velocidade que opera as mudanças ocorre no ambiente material
traz em seu bojo, um desfocamento das reais necessidades humanas a serem satisfeitas
e, se não é o momento de todos refletirem sobre este frenesi e buscarem o que
mais faz às características humanas – buscar pela felicidade no íntimo do ser.
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